O acompanhamento constante das técnicas de SEO do seu e-commerce é fundamental para acompanhar as evoluções propostas pelos sites e busca tanto nos algoritmos, quanto nas mudanças nas formas de buscar os conteúdos e produtos na internet. As otimizações para os mecanismos de buscas ou simplesmente “SEO” sigla para “Search Engine Optimization”, são um conjunto de estratégias com o objetivo de potencializar e melhorar o posicionamento de um site nas páginas de resultados naturais (orgânicos) nos sites de busca como Google e/ou Bing.
Conhecer bem essas técnicas geram maior visibilidade aumentando o tráfego do seu e-commerce e, consequentemente, melhora as vendas. Dados do projeto E-commerce Brasil mostram que esse mercado vem crescendo ano a ano de forma exponencial e que o setor faturou mais de R$ 50 bilhões em 2018.
Se, por um lado, o crescimento mostra novas oportunidades de negócio, por outro, o aumento do comércio eletrônico no Brasil deixa a concorrência mais acirrada onde somente aqueles que dominam essa técnica tem vantagem nas buscas efetuadas pelos clientes.
Um dos maiores objetivos dos gestores de e-commerce é que sua loja esteja na primeira página de sugestões do Google em uma busca orgânica. Dados do próprio Google apontam que 75% dos usuários que fazem uma pesquisa não passam da primeira página. Ou seja, se o seu site não está nao primeira página ele não existe para a maioria dos internautas.
Uma única palavra-chave pode gerar milhões de resultados por isso o trabalho de ranqueamento orgânico é demorado, no entanto, ao investir nas palavras-chave certas e na construção de estratégias baseadas no comportamento do consumidor, é possível competir com grandes marcas.
Uma boa otimização de SEO para e-commerce começa com a escolha das palavras-chave certas. Esses termos são as palavras e/ou expressões mais inseridas nos campos de busca do Google pelo cliente.
A partir do momento em que uma palavra é escolhida, é possível gerar milhares de visitas ao seu site de forma orgânica. Contudo, o usuário deverá encontrar o que busca: se isso não acontecer, seu site poderá ser penalizado.
Além da escolha da palavra-chave, há outros requisitos importantes para otimização de uma página. Veja os principais na sequência.
1. Use boas URLs
Uma URL otimizada deve ser relevante, atrativa e ter afinidade com a palavra-chave utilizada na página. Ela precisa ser o mais descritiva e clara possível. Uma dica é inserir hífen para separar palavras e deixar a URL mais legível.
Por exemplo:
Não use www.digitalseller.com.br/serviços/plataformadeecommerce , prefira www.digitalseller.com.br/serviços/plataforma-de-ecommerce. Além disso, evite sublinhar, dar espaços e usar caracteres estranhos que podem dificultar as buscas.
Uma boa URL pode contribuir no sentido semântico, já que indica facilmente do que se trata a página. Também ajuda na relevância, pois permite um maior tráfego de referência nos motores de busca e na linkagem, uma vez que URLs bem escritas auxiliam na ancoragem de textos quando os links são compartilhados em outros locais.
2. Pesquise a concorrência
Analisar a concorrência é uma ação comum no mundo dos negócios, o chamado benchmarking. No caso da análise do SEO da concorrência, a prática é conhecida como skyscraper.
Atualmente, existem ferramentas que ajudam a localizar palavras-chave usadas pelo concorrente. O MozBar é um exemplo. Essa plataforma encontra várias informações como URL, título da página, meta descrição, H1, H2, links internos e externos.
Além disso, ao analisar o site da concorrência, pode-se identificar aspectos como linguagem, informações e abordagem escolhidas pela marca. Isso não significa que você deve copiá-la, mas tenha em mente o seguinte: essa é uma das etapas de planejamento que pode trazer informações importantes na busca por resultados melhores.
3. Invista em link building
O link building é uma das etapas de SEO que mais dão trabalho ao produtor de conteúdo. Há duas formas de fazer esse tipo de linkagem: interna e externa.
A linkagem interna é mais fácil de ser realizada, pois depende exclusivamente de o produtor linkar outros textos e produtos internamente em seu site. A externa, por sua vez, refere-se à indicação da sua página por outros sites.
Os buscadores se baseiam em diversos fatores para indexar as páginas, e essa indicação de links é uma delas.
Um exemplo: se você vende consultorias online sobre o mercado financeiro e a revista EXAME indica a sua página com um link, o Google entende que toda a autoridade da página da revista EXAME pode ser estendida a você.
Assim, quanto mais sites confiáveis indicarem o seu, melhor será para o SEO da sua página. Uma forma de conseguir bons links externos, portanto, é realizando guest posts.
4. Tenha páginas responsivas
O uso de smartphones para compras na internet já superou o de outros dispositivos. Mesmo com esses números, algumas marcas ainda não investem adequadamente em páginas responsivas.
Além de comprometer a navegação do usuário, muitas compras ficam no meio do caminho pela falta de disponibilidade de recursos importantes. O Google também já reconhece páginas responsivas e dá prioridade a elas na exibição das pesquisas. Assim, páginas mobile commerce são aquelas flexíveis e adaptáveis para realizar transações e compras online de forma intuitiva e segura.
5. Faça uma boa descrição de produtos e meta descrição
A descrição e meta descrição também têm um valor importante no SEO. Algumas marcas utilizam descrições padronizadas, muitas delas fornecidas pelo fabricante e replicadas por vários sites. No entanto, os buscadores valorizam descrições claras, personalizadas e objetivas.
Já as meta descrições são os pequenos blocos de texto que aparecem na busca com um resumo breve sobre a página. Esse texto deve ter até 160 caracteres e ser chamativo a ponto de o usuário clicar no link.
Outras boas práticas são: escrever frases curtas, na voz ativa e indicando algum comando para o leitor.
6. Use uma boa plataforma de e-commerce
Selecione no mercado plataformas de e-commerces que ofereçam uma boa gestão do SEO no seu e-commerce. É importante reconhecer o valor do SEO para e-commerce. Indo um pouco além, é preciso compreender que os algoritmos estão sempre em modificação. No início dos anos 2000, o Google utilizava apenas os links como fator de ranqueamento.
Agora, anos depois, o algoritmo já consegue realizar leituras semânticas e atribuir sentidos às informações.
Portanto, é difícil prever as mudanças para essa área nos próximos anos, mas é certo que a inteligência artificial e a evolução tecnológica terão cada vez mais influência sobre a forma como se busca informação na internet. Mas podemos concluir que caberá ao bom gestor de conteúdo ir sempre atrás de informações novas sobre o assunto e realizar testes e otimizações em suas páginas