O mundo está cada vez mais conectado, isso é um fato. A internet tem gerado grandes oportunidades tanto para os empreendedores como para os consumidores. Se antes da expansão do acesso à internet as lojas eram limitadas por sua região, isso já não existe mais e uma das principais ferramentas atuando dentro deste cenário agora é o marketplace. Esse recurso é muito confundido com o e-commerce, apesar das grandes e significativas diferenças. Por isso, para que não restem nenhuma dúvida, vamos mostrar o conceito de ambos e os principais pontos críticos para o sucesso do marketplace.
Primeiro vamos falar do E-commerce. De forma bem objetiva o e-commerce representa um ambiente virtual que possibilita uma atividade mercantil (b2b ou b2c) de uma única empresa ou marca que, em última análise, vai fazer a conexão eletrônica entre ela e o cliente para a venda de produtos ou serviços. Comparado à loja física, o e-commerce apresenta diversas vantagens, como o menor custo de operação e manutenção, funcionamento em tempo integral, melhor gestão dos recursos e possibilidade de integrar as ações de marketing na página da web. O conceito de Omnichannel vem sendo cada vez mais utilizado possibilitando alinhar ou unir o varejo físico e online, obtendo as vantagens de cada modelo e proporcionando experiências mais agradáveis para o cliente.
Já o Marketplace a palavra significa, literalmente, mercado. Ou seja é um ambiente virtual em que diferentes lojistas podem colocar os seus produtos à venda. É como um grande shopping center, com várias marcas atuando no mesmo ambiente. O local atrai um bom número de compradores e estes podem optar por diferentes produtos. Fazendo uma analogia com algo muito comum do nosso dia a dia, o marketplace funciona como um grande shopping virtual, onde os consumidores podem encontrar diversas marcas e produtos em um só lugar.
Alguns exemplos de marketplaces conhecidos no mercado são: Americanas, Mercado Livre, Amazon, Enjoei, Shopee e Netshoes, entre muitos outros. O maior desafio do gestor do marketplace é criar ações que atraiam ao mesmo tempo lojistas e compradores finais. Aqui, entramos em um dilema: os compradores não visitam o site porque ninguém conhece ainda. Os vendedores não estão interessados porque não há compradores. Por onde começar? Como desenvolver essas “duas empresas” ao mesmo tempo?
São muitas dúvidas e questionamentos. Contudo focaremos nos 9 pontos críticos para o sucesso do seu Marketplace. Segue abaixo:
1 – Tráfego e Conversão
Sem dúvida esses são 2 os principais motivos que levam uma loja a colocar seus produtos para venda em um Marketplace. O Tráfego é a quantidade de pessoas que acessam seu site (Marketplace), enquanto conversão é a quantidade de vendas que você faz a partir desses acessos. Ou seja, Não basta somente gerar o tráfego. É extremamente importante ter a capacidade de converter todos esse acesso em vendas. Com isso podemos dizer que o Marketplace tem como seu maior desafio sua capacidade de gerar Tráfego e Conversão.
O sucesso de um marketplace está baseado na força do tráfego. Um shopping virtual só se sustenta se for capaz de gerar um número suficiente de clientes para trazer dinheiro a todos. Isso só é conquistado com um tráfego qualificado e alta conversão. Para isso, considere investir uma quantia razoável em marketing digital. Sem divulgação, seu marketplace não sairá lugar. Pense nisso.
2 – Força da marca.
Sua marca precisa ter um posicionamento bem claro para o cliente. Uma proposta de valor que gere destaque diante de empresas que têm nome e marca já consagrados no mercado. Encontrar um nicho ainda não explorado e segmentar o público é um bom caminho.
3 – Seleção dos Sellers
O seller é o parceiro ou lojista dono do produto que será vendido no marketplace. Sendo o responsável pela emissão da nota fiscal, por sua logística de distribuição, manutenção de estoque, manuseio e envio para as transportadoras. Ele tem uma relação comercial com o Marketplace onde paga uma comissão pelas vendas efetuadas através do Marketplace. Os sellers são a base de um marketplace. Faça uma boa seleção deles. Dependendo do seu modelo de negócio, vale a pena considerar os lojistas que já possuam estrutura de e-commerce. Com uma boa proposta, que demonstre a possibilidade de ampliar as vendas por um novo canal, entre outros benefícios, a negociação poderá ser mais fácil. Ao escolher os lojistas (sellers), analise bem a qualidade do produto que eles oferecem.
3 – Qualidade do produto
A qualidade dos produtos é um dos pontos críticos para o sucesso de um marketplace. A experiência final do consumidor com a sua loja ocorre quando ele entra em contato com o produto. Se o item vendido tiver uma qualidade ruim ou se for diferente da descrição ou fotos do anúncio, o cliente poderá se sentir lesado. Essa insatisfação será projetada sobre a loja, gerando impacto negativo e direto sobre a sua reputação.
4 – Cadastro dos Produtos
A importância de um bom cadastro de produtos no e-commerce é crucial. Por isso, quanto mais completas forem as informações de cada produto, maiores serão as chances de o cliente se sentir motivado e confiante para comprar na sua loja. Afinal, todas as possíveis dúvidas já terão sido respondidas na página do produto em questão. Tenha um setor de homologação dos cadastros efetuados pelos sellers que imponha o nível de qualidade necessário para uma boa reputação de seu Marketplace.
5 – Plataforma
Escolha uma plataforma de marketplace robusta e confiável com recursos que beneficiem o gestor, o lojista e sobretudo o cliente comprador. Ela precisa ser capaz de se integrar com tecnologias diferentes da sua formando um ecossistema. A plataforma também deve suportar processos no modelo B2B2C. A Plataforma da Digital Seller, por exemplo, permite o autoatendimento para os sellers na hora da criação das lojas. Além de um espaço de curadoria para o gestor, que pode analisar e aprovar o cadastro dos produtos. Dentre diversas outras funcionalidades. O gestor do marketplace também tem acesso a um painel e dashboard completo de todos os lojistas. O Seller têm um painel individualizado, com informações relevantes da sua loja. Mais informações basta falar com um de nossos consultores clicando aqui ou pelo whatsapp 71 9 8845-4995 ou pelo emailcomercial@digitalseller.com.br
6 – Navegabilidade
A navegabilidade nada mais é do que a facilidade encontrada pelo usuário para navegar dentro da loja. Ou seja, um site tem a navegabilidade eficiente quando o cliente pode, em poucos cliques, encontrar o conteúdo que busca e finalizar a compra.
7 – Marketing Digital
O marketing digital é um poderoso aliado do Marketplace. Serve para alavancar suas vendas e chamar a atenção de novos clientes, gerando uma maior visibilidade. A empresa pode optar por anúncios pagos ou não, que são uma opção de conquistar novos clientes sem gerar custos para a empresa. O conteúdo precisa ser envolvente e pense em primeiro lugar nos dispositivos móveis.
8 – Custos
É importante começar o projeto ciente dos custos envolvidos. Um marketplace pode cobrar de 10% até 25% de comissionamento dos lojistas isso já incluído os custos com cartão de credito e antifraude. O gestor precisa calcular se esse valor será o suficiente para pagar os custos totais: geração de tráfego (mídia), cobrança (pagamento), análise de risco (gestão de fraude), plataforma de vendas online, impostos, custos operacionais, entre outros.
9 – Área Jurídica
O marketplace apesar de uma grande oportunidade comercial tem seus pontos de atenção. Um deles é ter uma grande preocupação com a área jurídica. Desde o contrato com os sellers até o clientes consumidores existem itens como: LGPD, direitos autorais, direito tributário, CDC, etc. Fazem parte dos itens necessários para o bom funcionamento de um marketplace.
Vistos esses 9 itens concluímos que além de persistência é preciso paciência e muito, muito trabalho. Os lucros não virão da noite para o dia – os investimentos demoram anos para apresentar retorno – e é preciso vender. Vender muito!
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